Entende-se por tríade a sobreposição de terças com uma base em uma fundamental. Esta sobreposição de terças gera um terceiro e um quinto grau em relação à raiz. Se nossa fundamental é um Dó, sobrepondo-se terças de acordo com a escala maior teremos uma terça Mi e uma quinta Sol, formando a tríade Do-Mi-Sol, que é na verdade uma tríade de C (Dó Maior). Analisando os graus obtidos teremos: tônica, 3ª maior e 5ª justa. Mais uma vez vemos a importância dos intervalos na compreensão harmônica.

Se seguirmos o mesmo processo só que a partir de uma escala menor teremos: tônica, 3ª menor e 5ª justa. Atentando para as duas tríades formadas acima, fica perceptível uma pequena diferença entre as terças, enquanto a tríade maior possui terça maior, a tríade menor possui terça menor. A diferença entre as duas terças é de apenas um semitom, mas causará uma grande diferença na percepção sonora e mudará completamente a função do acorde.

Tríades Diminutas

Para obtermos uma tríade diminuta, basta pegarmos uma tríade menor e substituirmos a sua 5ª Justa por uma 5ª Diminuta. Ex: Do – Mib – Solb.

Tríades Aumentadas

Para obtermos uma tríade aumentada, basta pegarmos uma tríade maior e substituirmos a sua 5ª Justa por uma 5ª Aumentada. Ex Do – Mi – Sol#.

Inversões

Essa ordem das notas 1ª, 3ª e 5ª é chamada de Posição Fundamental (PF). Na aplicação das tríades podemos utilizar inversões. A inversão consiste no reposicionamento das notas. Passa-se a nota mais grave para uma oitava acima. Ex: 3ª, 5ª e 8ª.  E seguindo o mesmo processo sobre esta: 5ª, 8ª e 10ª.

Por: Samuel Fratelli. © 2016.